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SISPREPARO

1. REFERÊNCIAS

Toda a organização apresentada a seguir está apoiada na Diretriz Organizadora do Sistema de Preparo da Força Terrestre, de 23 de junho de 2021.

a. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

b. Lei Complementar nº 97, de 9 JUN 1999, alterada pela Lei Complementar nº 117, de 2 SET 2004, e pela Lei Complementar nº 136, de 25 AGO 2010 - Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

c. Decreto nº 7.276, de 25 AGO 2010, aprova a Estrutura Militar de Defesa.

d. Decreto nº 3.897, de 12 AGO 2001, fixa as diretrizes para o emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem e dá outras providências.

e. Decreto nº 99.699, de 6 NOV 1990, cria o Comando de Operações Terrestres (COTER).

f. Decreto Legislativo nº 179, de 14 DEZ 2018, aprova o Livro Branco de Defesa (LBD), a Política Nacional de Defesa (PND) e a Estratégia Nacional de Defesa (END).

g. Portaria Normativa nº 84/GM-MD, de 15 SET 2020, aprova a Doutrina de Operações Conjuntas (volumes 1 e 2).

h. Portaria Normativa nº 3.810-MD, de 8 DEZ 2011, aprova a Doutrina de Operações Conjuntas (MD 30-M-01).

i. Portaria Normativa nº113/SPEAI/MD, de 1º FEV 2007, aprova a Doutrina Militar de Defesa - MD51-M-04.

j. Portaria Normativa nº 578/SPEAI/MD, de 27 DEZ 06, aprova a Estratégia Militar de Defesa (MD51- M-03).

k. Portaria Normativa nº 400/SPEAI/MD, de 25 DEZ 2005, aprova a Política Militar de Defesa (MD 51-P-02).

l. Portaria nº 255/Cmt Ex, de 4 MAR 2020, aprova a Diretriz Estratégica Organizadora do Sistema de Informações Operacionais Terrestres (SINFOTER).

m. Concepção Estratégica do Exército 2020-2022 (EB10-P-01.007).

n. Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx)1 , de 20 DEZ 2019.

o. Portaria nº 1350/Cmt Ex, de 29 AGO 2019, aprova a Diretriz Estratégica Organizadora do Sistema de Informação do Exército (SINFOEx).

p. Portaria nº 242/Cmt Ex, de 28 FEV 2018, aprova o Regulamento do COTER (EB10-R-06.001).

 q. Portaria nº 1.550/Cmt Ex, de 8 NOV 2017, aprova as Instruções Gerais para o Sistema de Doutrina Militar Terrestre - SIDOMT (EB10-IG-01.005).

r. Portaria nº 123-EME, de 30 ABR 2019, aprova a Diretriz Organizadora do Sistema Operacional Militar Terrestre – SISOMT (EB20-D-03.018) e dá outras providências.

s. Portaria nº 107-EME, de 12 ABR 2019, aprova os níveis de vinculação das Forças de Emprego Estratégico, dos Centros de Instrução, dos Centros de Adestramento e dos Módulos Especializados ao Comando de Operações Terrestres e dá outras providências.

t. Portaria nº 134/EME, de 8 AGO 2018, aprova a Diretriz de Implantação do Programa Estratégico do Exército Modernização do Sistema Operacional Militar Terrestre - Prg EE SISOMT.

u. Memória, para Decisão nº 001/18-EME/EPEx/AGP, de 3 JAN 2018.

v. Memória para Decisão nº 001/16-EME/EPEx/SGM, de 16 DEZ 2016.

w. Portaria nº 219/COTER, de 13 NOV 2019, aprova a Diretriz Organizadora do Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON).

x. Portaria nº 147/COTER, de 03 DEZ 2018, aprova o Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB).

y. Portaria nº 122/ COTER, de 6 Nov 2018, Concepção do Preparo e Emprego da Força Terrestre.

2. MISSÃO DO SISPREPARO:

Gerenciar os projetos do programa SISOMT, garantindo a execução das ações necessárias ao preparo da Força Terrestre nas melhores condições.

3. HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO SISPREPARO

a. Em 2015, a Portaria nº 196/EME inicializou o então Projeto “Implantar um Novo e Efetivo Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT)” para atender ao OEE 005 “Modernização do Sistema Operacional Militar Terrestre”, inscrito atualmente no Plano Estratégico do Exército (PEEx 2016/2019 - 3ª Edição).

b. Ainda em 2015, com o objetivo de modernizar o SISOMT foi criado o PROJETO SISOMT constituído pelos seguintes Subprojetos:

1) SISPREPARO (sob a gerência da então 1ª Subchefia - Preparo) - para modernizar o Sistema de Preparo;

2) SISEMP (sob a gerência da então 2ª Subchefia - Emprego) - para modernizar o Sistema de Emprego;

3) SISPRON (sob a gerência da então 3ª Subchefia) - para modernizar o Sistema de Prontidão Operacional; e

4) SINFOTER (sob a gerência da então 4ª Subchefia) - para modernizar o Sistema de Informações Operacionais Terrestres.

c. O EME, por meio da Port nº 270, de 18 JUL 16, emitiu a Diretriz de criação do “Projeto Modernização do SISOMT”.

d. Em 2017, por determinação do EME, por intermédio do Escritório de Projetos do Exército, o PROJETO MODERNIZAÇÃO DO SISOMT foi transformado em PROGRAMA e seus Subprojetos em PROJETOS, exceto o SISPRON, que passou a ser considerado como Ação Complementar.

e. Em 3 de janeiro de 2018, a MEMÓRIA DE TRANSFORMAÇÃO aprovada pelo Chefe do EME, revogou todas as portarias anteriores relativas ao PROJETO/PROGRAMA SISOMT.

f. Mediante Portaria nº 242, de 28 FEV 2018, foram alteradas as denominações das 1ª, 2ª e 3ª Subchefias para, respectivamente, Chefia do Preparo da Força Terrestre, Chefia do Emprego da Força Terrestre e Chefia de Missões de Paz, Aviação / Inspetoria Geral das Polícias Militares. Nessa oportunidade, a então 4ª Subchefia foi extinta e incorporada à Chefia do Emprego.

g. Em 12 de abril de 2019, a Portaria nº 107-EME, aprova os níveis de vinculação das Forças de Emprego Estratégico, dos Centros de Instrução, dos Centros de Adestramento e dos Módulos Especializados ao Comando de Operações Terrestres.

h. Em 30 de abril de 2019, a Portaria nº 123-EME aprova a Diretriz Organizadora do Sistema Operacional Militar Terrestre – SISOMT, consolidando a modelagem de integração dos seus subsistemas: SISEMP, SISPREPARO, SINFOTER e SISPRON.

4. CONCEPÇÃO DO SISPREPARO

a. Considerações iniciais

1) O Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT) tem como objetivos: a integração das Informações Operacionais; e a orientação, a coordenação e a execução do Preparo, da Prontidão Operacional e do Emprego de Força Terrestre (F Ter). Tem como órgão central o COTER, Órgão de Direção Operacional (ODOp) do Exército Brasileiro e, como integrantes, o Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) e os Comandos Militares de Área (C Mil A).

2) A doutrina, por intermédio do SIDOMT, tendo o COTER como seu órgão central, é a base de toda a estrutura de preparo, prontidão operacional e emprego do Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT).

3) Sob a luz da Doutrina Militar Terrestre, o SISOMT é formado pelos Sistema de Preparo da Força Terrestre (SISPREPARO), Sistema de Informações Operacionais Terrestres (SINFOTER), Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON) e Sistema de Emprego da Força Terrestre (SISEMP).

4) O COTER desempenha as atribuições do SISOMT sob a orientação do EME e apoio sistêmico dos Órgãos de Direção Setorial (ODS), especialmente do Departamento de Educação e Cultura do Exército, do Departamento-Geral do Pessoal e do Comando Logístico, e Órgãos de Assistência Direta e Imediata (OADI) ao Comandante do Exército, bem como por intermédio do Sistema de Informações Organizacionais do Exército (SINFORGEx) e do SINFOTER.

5) A figura 1 apresenta, em linhas gerais, a modelagem do SISOMT:

b. O SISPREPARO está concebido para viabilizar a Concepção Estratégica do Preparo, sendo condicionado pela Concepção Estratégica do Emprego, ambas integrantes da Concepção Estratégica do Exército (SIPLEx) e em alinhamento com o Sistema de Doutrina Militar Terrestre (SIDOMT). c. É o sistema responsável pelas atividades da formação da reserva mobilizável e de Adestramento da F Ter, estruturado pelo Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB); pelo Programa de Instrução Militar (PIM); pelo Sistema de Simulação do Exército Brasileiro (SSEB); pelo Sistema de Prontidão Operacional (SISPRON) e pela Sistemática de Acompanhamento Doutrinário e Lições Aprendidas (SADLA). Conta, ainda, com sistemas de gerenciamento e de gestão, como o Sistema de Gestão do Preparo da Força Terrestre (GPrepFTer) e o Sistema de Apoio ao Planejamento (SAP).

d. Dentro do contexto da modelagem do SISOMT, o SISPREPARO é o responsável pelos seguintes projetos, conforme mostrado na figura 2. Projetos do SISPREPARO

 5. ESTRUTURA DO SISPREPARO

 a. O funcionamento do SISPREPARO depende do entendimento por parte dos C Mil A, G Cmdo Op, GU e OM Op que compõem a F Ter sobre a importância de todos os componentes de sua estrutura que conduzem o Exército Brasileiro para o atingimento dos seus objetivos estratégicos a curto, médio e longo prazo.

 b. A Força Terrestre deve orientar o seu preparo, condicionado as suas hipóteses de emprego, por intermédio do SISPREPARO, em conformidade com a Estratégia Militar de Defesa, que define as HE em situação de guerra e em situação de não guerra, com os planejamentos do Ministério da Defesa e com as demandas da sociedade, naquilo que lhe couber.

 c. O SISPREPARO deve, interagindo com o Departamento de Educação e Cultura do Exército Brasileiro (DECEx), indicar ao Sistema de Educação e Cultura do Exército Brasileiro qual o perfil profissional dos oficiais e praças egressos dos estabelecimentos de ensino militar necessário para a aplicação e evolução doutrinária no decorrer de toda carreira militar.

 d. O SIMEB é o documento de mais alto nível do preparo da F Ter, tanto por ser o herdeiro e acólito dos fundamentos metodológicos da Instrução Militar do Exército Brasileiro, como pelo seu caráter normativo. É revisado e atualizado periodicamente, sempre que a doutrina militar assim o requerer.

 e. O Programa de Instrução Militar, de periodicidade anual, é o principal instrumento executivo para a Formação da Reserva Mobilizável e para o Adestramento dos Sistemas e Funções de Combate da F Ter. Por meio do adestramento, as OM operacionais poderão alcançar os três níveis do ciclo de preparo da Força: a preparação orgânica, a preparação completa e a preparação específica. No caso da preparação específica, essa ocorrerá por demanda do SISEMP ao SISPREPARO, após o recebimento de uma missão específica para operações de guerra ou não guerra.

f. O SISPRON é encarregado de planejar, coordenar e controlar, em estreita ligação com o SISEMP e os C Mil A, a manutenção do nível de adestramento denominado "preparação completa" atingido por forças selecionadas – Forças de Prontidão (FORPRON), disponibilizando tropas com poder de combate, avaliadas e certificadas em sua capacitação operacional, para uma requisição oriunda do SISEMP.

g. O Sistema de Simulação do Exército Brasileiro (SSEB) é o sistema que orienta a F Ter quanto ao desenvolvimento dos simuladores no EB. É o sistema que proporciona maior rendimento no treinamento, com expressiva economia de recursos financeiros.

h. O Sistema de Gestão de Preparo da Força Terrestre (GPrepFTer) é um sistema informatizado que contém dados sobre o desempenho das Organizações Militares, GU e GCmdo. É o sistema que facilitará a tomada de decisão nos vários níveis de comando do EB.

i. O Sistema de Apoio ao Preparo (SAP) é um sistema informatizado, criado em 2015, onde a Chefia do Preparo da F Ter realiza o Planejamento do Adestramento Avançado e Outras Atividades, com a participação online dos C Mil A e a assistência do ODG e dos ODS.

6. ATRIBUIÇÕES

a. EME

1) Elaborar e manter atualizadas as Políticas da Doutrina e da Concepção Estratégica do Exército. 2) Coordenar os planejamentos das atividades do Departamento de Educação e Cultura do Exército, do Departamento-Geral do Pessoal, da Secretaria de Economia e Finanças e do Comando Logístico que impactam de forma direta no emprego da Força Terrestre. 3) Prover os recursos orçamentários de forma que, quando do emprego da Força Terrestre, não venha a sofrer solução de continuidade de meios.

b. COTER

1) Manter atualizado o Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB), em conformidade com a evolução da Doutrina Militar Terrestre e em atenção à Concepção Estratégica do Exército

2) Manter o Estado-Maior do Exército informado das limitações do emprego da Força Terrestre quando das restrições orçamentárias.

3) Coordenar as execuções das atividades do Departamento de Educação e Cultura do Exército, do Departamento-Geral do Pessoal, do Comando Logístico e dos Comandos Militares de Área que impactam de forma direta no planejamento do emprego da Força Terrestre.

4) Coordenar com a Chefia do Emprego da Força Terrestre e com os Comandos Militares de Área o Preparo Específico da Força Terrestre.

5) Elaborar o Programa de Instrução Militar (PIM).

6) Descentralizar os recursos financeiros previstos para o preparo da F Ter.

7) Manter parte da F Ter em prontidão, particularmente as FORPRON, conforme planejado pelo SISPRON.

8) Gerar as forças solicitadas pelo SISEMP, em harmonia com o SIDOMT.

9) Orientar a F Ter quanto a simulação de combate, conforme o planejado pelo SSEB.

10) Coordenar Câmaras Setoriais Temáticas, em harmonia com os demais Sistemas da Alta Administração, visando soluções matriciais que atendam ao SISPREPARO.

11) Contribuir com o Estado-Maior do Exército na atualização da Concepção Estratégica do Exército e na Doutrina.

c. Comandos Militares de Área (C Mil A)

1) Contribuir com a evolução doutrinária operacional por meio do SIDOMT e da SADLA.

2) Atender às diretrizes emanadas pelo SISPREPARO, a fim de manter a FTer em elevado estado de Adestramento e de Prontidão para operações de guerra e não guerra, visando permitir ao SISPRON o atendimento das necessidades contidas nos PEECFA.

3) Manter ajustados os canais técnicos entre o SISPREPARO e a F Ter com vistas ao preparo e à evolução doutrinária.

4) Participar, em coordenação com o COTER, das Câmaras Setoriais Temáticas, em harmonia com os Sistemas da Alta Administração do Exército, visando soluções matriciais que atendam o SISOMT.

5) Planejar e executar as atividades previstas no SISPREPARO.

6) Manter o Comando de Operações Terrestres informado de suas necessidades em recursos humano e logístico.

7) Planejar e executar as atividades previstas no SIMEB e no PIM, nos respectivos escalões, de acordo com as orientações neles contidas e contribuir com a evolução doutrinária da F Ter. Cumprir o estabelecido no Planejamento Anual do Adestramento Avançado e Outras Atividades. 

d. Organizações Militares 

1) Planejar e executar as atividades previstas no SIMEB e no PIM.

2) Atender as demandas de seus respectivos Comandos Militares de Área.

7. ORGANOGRAMA

 

8. PROJETOS

O PREPARO é definido pela visualização do emprego da força terrestre.

O SISPREPARO atende a todos os projetos criados dentro do programa SISOMT (figura 1), com destaques para os seguintes (figura 2):

 

a. Centros de Adestramento: 

“A simulação de combate no Exército Brasileiro tem início na década de 1990, com a implementação dos primeiros dispositivos voltados para o adestramento dos Estados-Maioresde Divisões e Brigadas. Já nos anos 2000, graças à modernização da frota de helicópteros e blindados, o emprego de diferentes simuladores para o treinamento de operadores se difundiu no âmbito da Força Terrestre (F Ter), principalmente nos Centros de Instrução (CI).

As capacidades exigidas pelo moderno campo de batalha potencializaram a necessidade de também adequar o adestramento das tropas. Para isso, orientado pelo Processo de Transformação do Exército e seguindo o êxito dos CI, foi concebida a criação de modernos Centros de Adestramento (CA), voltados para o adestramento de tropas e a certificação destas para emprego pela F Ter.” (texto extraído do histórico do CA-SUL).

A fim de operacionalizar a decisão, o Estado-Maior do Exército (EME) considerou as propostas dos Comandos Miliares de Áreas, amplamente discutidas na antiga 1ª Subchefia do COTER, atual Chefia do Preparo. A implantação dos CA passou a fazer parte do Programa Estratégico Estruturante (PEE) “Novo Sistema Operacional Militar Terrestre – SISOMT”, a cargo do Comando de Operações Terrestres (COTER).

1) Centro de Adestramento Sul (CA-SUL - Santa Maria – RS); 

2) Centro de Adestramento Leste (CA-LESTE - Vila Militar/Rio de Janeiro – RJ); (figura 4).

b. Centro de Instrução de Operações Urbanas (CIOU - Campinas – SP). (figura 5)

c. GPrepFter. (figura 6)

A partir de 2024 o Programa SISOMT incorporará:

a. Centro de Formação de Reservistas (CFR-MANAUS – AM); (figura 7)

b. Implantação do Centro de Adestramento da Amazônia (Manus/AM);

Todos os projetos seguem rigorosamente as normas preconizadas na PORTARIA Nº 176 - EME, de 29 de agosto de 2013 EB: 64535.018365/2013-68, que aprova as Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de Projetos no Exército Brasileiro – NEGAPEB (EB20-N-08.001), 2ª Edição 2013.

“O Centro de Adestramento-Sul (CA-Sul) foi concebido para ser uma Organização Militar (OM) voltada para contribuir para o adestramento de tropas de qualquer natureza, preferencialmente blindadas e mecanizadas da Força Terrestre, e na certificação dessas tropas para seu emprego, considerando o amplo espectro das Operações Militares e a imitação do combate, utilizando os meios de simulação de combate.

A criação de um Centro de Adestramento em Santa Maria foi fruto de estudos do Comando do Exército iniciados em 2010, focando nas tropas blindadas e mecanizadas, com os trabalhos iniciais para implantação sob responsabilidade do Comando Militar do Sul (CMS), considerando a expertise desse Comando no emprego desses meios e por concentrar a maioria das tropas dessa natureza a ele subordinadas.

Por ser uma OM considerada inovadora no contexto do Exército Brasileiro e embora criada em 2014, o CA-Su l é at ualmente u ma OM em implantação . O Subprojeto de Implantação do Centro de Adestramento-Sul faz parte do Projeto SISPREPARO, que integra o Programa Estratégico do Exército Modernização do Sistema Operacional Militar Terrestre - PEE SISOMT, sob responsabilidade do COTER.

O CA-Sul está subordinado ao Comando Militar do Sul (CMS), com vinculação operacional para fins de atividades de adestramento ao COTER (também Autoridade Patrocinadora do Projeto), com vinculação técnico-pedagógica ao Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), por intermédio da Diretoria de Educação Técnica Militar (DETMil), sendo o Comandante da 3ª Divisão de Exército (3ª DE) o Gerente do Projeto e o Cmt do CA-Sul seu Gerente Executivo.

As primeiras certificações de tropas do Sistema de Prontidão do Exército (SISPRON) ocorreram no ano de 2020, com a participação do CA-Sul.

Em 2021, o Centro recebeu a denominação histórica de CENTRO GENERAL DE EXÉRCITO GERALDO ANTONIO MIOTTO, em reconhecimento ao insígne chefe militar.

Atualmente, apesar de estar na 2ª fase de seu processo de implantação, o CA-Sul cumpre sua missão de contribuir para o adestramento e a certificação das Forças de Prontidão do Exército Brasileiro, realizando entregas previstas para fases futuras do projeto.

As certificações envolvem três tipos de simulação: construtiva, virtual e viva, que estão explicadas no portal do CA-SUL.

O Simulador de Apoio de Fogo (SIMAF) tem por missão adestrar Grupos de Artilharia de Campanha e Pelotões de Morteiro Pesado 120mm orgânicos das Unidades de Infantaria e Cavalaria, bem como observadores avançados, além de possibilitar a execução de Exercícios de Planejamento e Coordenação de Fogos no âmbito Artilharia Divisionária e Comando de Artilharia de Exército. Tem como objetivo específico adestrar militares na função de apoio de fogo, empregando uma mescla de simulação viva, virtual e construtiva.

CA-SUL! ADESTRAR PARA VENCER!” (texto extraído do histórico do CA-SUL)

Informações mais completas podem ser encontradas na intranet do Centro: http://intranet.casul.eb.mil.br/intranet/ ou diretamente na internet: https://www.casul.eb.mil.br/ link da intranet 10.12.116.9

O Centro de Avaliação de Adestramento do Exército (CAAdEx) foi criado pela Portaria Ministerial nº 525, de 21 de agosto de 1996, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), vinculado ao Comando de Operações Terrestres, para efeito de orientações e supervisão de avaliação de adestramento e subordinado diretamente ao Comando Militar do Leste.

Situado na Vila Militar, o Centro recebeu a denominação histórica de “Centro de Avaliação de Adestramento General Álvaro Braga” em homenagem ao General Álvaro Alves da Silva Braga. Foi um militar dedicado e empenhado nas atividades de instrução da tropa, vindo ainda como capitão a escrever o livro “Problemas de Instrução” que, pela primeira vez, organizou um programa pormenorizado de instrução para unidades de infantaria. Na opinião de companheiros à época, um verdadeiro “guia para capitães”. Destacou-se ainda, na Revolução Comunista de 1935, comandando uma Companhia de Metralhadoras; na 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da Força Expedicionária Brasileira na Itália, durante a 2ª Guerra Mundial e no comando da Força Interamericana de Paz em São Domingos, entre outras.

 Em 13 de outubro de 2017, por determinação do Comandante do Exército, passou a denominar-se Centro de Adestramento - Leste (CA - Leste). Essa mudança marcou a inserção de novas capacidades à unidade, tornando-a plena na condução das três modalidades de Simulação de Combate: Simulação Viva, Virtual e Construtiva, as quais estão descritas no portal do CA-LESTE.

Apesar de ser uma organização militar com pouco mais de duas décadas de existência, já realizou inúmeras atividades de relevância para a Força Terrestre, participando do treinamento de mais de 47.000 militares ao longo dos seus 26 anos, onde é possível destacar:

    - Exercícios de Simulação Construtiva (Jogos de Guerra) para militares da ESAO e ECEME.

    - PCI (Pedido de Cooperação de Instrução) para militares da ESAO e ECEME.

    - Diversas certificações das unidades de emprego peculiar, como tropas blindadas, paraquedistas, aeromóveis, unidades de selva etc.

    - Estágios setoriais de Observador e Controlador do Adestramento (OCA).

    - Manobras escolares da ESA e AMAN.

    - Exercícios de Simulação Virtual da Subunidade da Operação Culminating (Exercício combinado entre Brasil e Estados Unidos da América, ocorrido nos Estados Unidos em 2020).

    - Preparo de mais de 5 mil militares das tropas do Comando Conjunto, no contexto da Intervenção Federal no Rio de Janeiro, no ano de 2018.

O Centro de Adestramento Leste conta com o que há de mais moderno em equipamentos de simulação de combate no Brasil, que são os Dispositivos de Simulação e Engajamento Tático (DSET), dispositivos acoplados ao armamento e capacete e que transmitem sons e informações próximos a uma situação de combate real. Dessa forma, pode-se avaliar os níveis de adestramento de determinada tropa, valendo-se de dados quantitativos e qualitativos; o que permitiu contribuir para a evolução doutrinária das unidades e tropas adestradas, além de possibilitar maior economicidade dos meios de adestramento empregados, por meio da utilização de munição de festim.

Nesse sentido, em um contexto em que o Exército Brasileiro é frequentemente empregado em operações de Garantia da Lei e da Ordem, de norte a sul do país, o Centro de Adestramento Leste segue contribuindo para o preparo da Força Terrestre na condução do adestramento de tropas, visando ao emprego em operações de amplo espectro dos conflitos, aos níveis mais próximos da realidade e por meio da simulação de combate. .” (texto recebido do CA-LESTE).

Informações mais completas podem ser encontradas na intranet do Centro: http://intranet.caleste.eb.mil.br/ ou diretamente na internet: https://www.caleste.eb.mil.br/

O CIOU foi criado em 2006 como um Subunidade Escola do 28° BIMec, em Campinas, com a missão de capacitar os militares da Força Terrestre no combate em operações urbanas. O CIOU prepara os militares nas situações de guerra e não guerra e utiliza Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) para capacitar os militares na intervenção federal de 2018, na preparação de tropas para missão de paz (Haiti), entre outras atividades de garantia da lei e da ordem. Durante o ano de instrução o CIOU ministra cerca de 10 estágios e atende a aproximadamente 20 pedidos de cooperação de instrução das Forças Armadas, atualizando mais de 1500 militares no combate urbano. Além das atividades específicas de GLO. o CIOU é também um Centro de produção de Doutrina. A chegada das viaturas blindadas Guarani incrementou a capacidade de preparo dos militares, agregando poder de combate à tropa, sendo doutrinário no combate moderno quando se fala de ações urbanas.

 

https://www.defesaaereanaval.com.br/exercito/video-conheca-o-centro-de-instrucao-de-operacoes-urbanas-do-exercito-brasileiro

O Sistema de Acompanhamento e Validação da Operacionalidade (SIS- TAVOP) foi desativado. A nova ferramenta que vai substituí-lo se chama Gestão do Preparo da Força Terrestre (GPrepFTer).

Este sistema de gestão tem como objetivo facilitar e auxiliar a execução das atividades relativas à Instrução Militar (IM), para que, assim, alimentando a base de dados do sistema com informações reais, seja possível gerar relatórios para a análise e apreciação das autoridades competentes, sobre a execução do PIM em curso.

Outra possibilidade é a de integração com os demais sistemas corporativos do Exército, como o Sistema Integrado de Gestão e Logística - SIGELOG, o SISBOL, sistemas do DGP e do EME, entre outros.

O GPrepFTer já está em utilização, no âmbito do CMP, como forma de testá-lo e/ou aperfeiçoá-lo e, após a fase de teste, terá a sua implantação de forma gradativa junto aos demais C Mil A.

O GPrepFTer foi concebido para possibilitar o planejamento da instrução militar, em diferentes níveis, permitindo a confecção dos seguintes documentos de forma digital: Quadro de Distribuição da Instrução (QDI); e Quadro de Trabalho Semanal (QTS). Além destes documentos o sistema permite a execução dos processos de planejamento e execução do QTS, do TAT e do TAF, assim como permite, ainda, a geração de relatórios do andamento da instrução militar, notas para publicação de resultados do TAF e TAT, planos de segurança da instrução, entre outros.

Os gestores de mais alto nível conseguirão obter informações menos detalhadas, no entanto, precisas sobre o desenvolvimento da IM de determinada RM ou C Mil A, possibilitando a intervenção, em tempo oportuno, com vistas à correção e/ou redirecionamento do preparo desta fração, para que ela atinja os níveis necessários para emprego.

“O Centro de Formação de Reservistas da Guarnição de Manaus, idealizado em 2020 pelo General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, então Comandante Militar da Amazônia, teve seu projeto-piloto no Núcleo de Formação de Reservistas, nas instalações do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel), com início das atividades em janeiro de 2021.

A nova Organização Militar foi criada através da Portaria N° 529 do Estado-Maior do Exército, de 22 de Setembro de 2021, com o objetivo de desonerar as organizações militares do Comando Militar da Amazônia, na Guarnição de Manaus, centralizando e padronizando a execução da instrução individual básica em uma única estrutura.

Com uma nova sistemática de execução do serviço militar inicial, o recém-criado Centro de Formação de Reservistas visa não apenas a formação básica dos soldados do Efetivo Variável, mas também, dos Oficiais médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários temporários, Oficiais Técnicos Temporários, Sargentos Técnicos Temporários e Cabos Especialistas Temporários.

A formação dos diversos estágios de militares temporários é realizada em seis Semanas de instrução, sendo dividida em duas fases. A primeira fase possui duração de duas semanas em regime de internato, com foco na Adaptação à Rotina Militar e Instrução Individual Básica. A segunda fase, foca na instrução Geral, Técnica e Administrativa.

Os soldados do efetivo variável realizam a formação em 10 semanas de instrução, divididas em 3 fases. A primeira delas, possui duração de 4 semanas em regime de internato, compreendendo toda a Instrução Individual Básica. A segunda fase compreende o Estágio Básico do Combatente de Selva, com duração de uma semana, período no qual são ministradas instruções práticas no terreno, visando a sobrevivência do combatente no ambiente amazônico. Por fim, na terceira fase, os militares recebem as instruções individuais de qualificação comum e passam pelo Período de Adestramento Básico em Garantia da Lei e da Ordem.

Ao todo, desde o projeto-piloto, o CFR Gu Manaus conduziu a formação de mais de 2472 militares temporários, contribuindo assim, para o aumento da prontidão da Força Terrestre na área estratégica da Amazônia.

Centro de Formação de Reservistas.... O PIONEIRO -- SELVA!!!!

(texto obtido do CFR-MANAUS)

“A implantação da Área de Adestramento de Combate do CA-Leste atenderá à demanda do Plano Estratégico do Exército (PEEx) 2020-2023, Objetivo Estratégico do Exército OEE 05 – Implantar um novo e efetivo Sistema Operacional Militar Terrestre; 5.2 Aperfeiçoamento do preparo da F Ter; 5.2.2 Aperfeiçoar a sistemática de instrução; 5.2.2.2 Implantar o Centro de Adestramento Sul (CA- Sul) e o Centro de Adestramento Leste (CA-Leste); 5.2.2.2.1 Aperfeiçoar a nova estrutura de apoio ao Preparo da Força utilizando novas tecnologias para a capacitação.

O CML é o Comando Militar de Área que contempla grande concentração de tropas do EB. Dentre essas tropas, destacam-se a 1ª DE (GUEs - 9ª Bda Inf Mtz, AD/1, 4ª Bda Inf L/Mth, 11º BPEB, 1º Btl DQBRN e o 38º BI) e a Bda Inf Pqdt. Nesse sentido, o adestramento dessas Unidades e Grande Unidades, atenderia ao princípio da Economicidade, reduzindo custos com deslocamentos e alojamentos para outras sedes, priorizando esse tempo em proveito das jornadas de treinamento, bem como contribuiria para o adestramento da Força Terrestre brasileira.

As tropas do CML possuem uma excelente “expertise” relacionada às operações em ambiente urbano, havendo assim uma grande necessidade de manutenção nesta área. Em que pese o emprego dessas tropas terem sido em situações de Não Guerra, muitas das Técnicas, Táticas e Procedimentos (TTP) empregadas no combate em ambiente urbano necessitam continuar sendo validadas por essas tropas em operações de Garantia da Lei da Ordem. Portanto, o CML, como Centro de Gravidade do Emprego de Tropas em áreas críticas, como as existentes na cidade do Rio de Janeiro, carece de uma infraestrutura adequada para manter o nível de capacitação de suas tropas, seja em situações de Guerra e de Não Guerra.

A existência de uma Área de Adestramento de Combate [composta de uma área rural e de uma área urbana (conceito de cidade cenográfica)] no Rio de Janeiro poderá contribuir para o apoio às principais Escolas do EB em temas relacionados às Op no Amplo Espectro. Dessa forma, com economia de tempo e recursos com deslocamentos e alojamentos, a ECEME, a ESAO, a AMAN, a EsSA, EsLog, CCOPAB e CIOpEsp, também irão usufruir dessa benfeitoria, podendo contar ainda com facilidade do apoio dos meios da GUEs - 9ª Bda Inf Mtz, do CA-Leste e de outras organizações militares da guarnição da Vila Militar.

A implantação da Área de Adestramento de Combate no Campo de Instrução de Gericinó (CIG) em toda a sua extensão, ficará sob a gestão do CML e poderá ter seus projetos básico e executivo desenvolvidos pela Diretoria de Projetos de Engenharia, do DEC, com apoio do 5º Gpt E e da 1ª RM.

As dimensões do CIG atendem adequadamente as demandas de adestramento de tropas, oferecendo espaço para manobra, mesmo que em caráter limitado, ao adestramento de tropas para as Op no Amplo Espectro até o nível Btl.

O projeto da Área de Adestramento de Combate deve contemplar também as melhorias das construções já existentes no CIG voltadas para a instrução da tropa, tais como a pista de corda, estande de tiro, pista de obstáculos (tipo pista Rondon) e outras, além das adequações da malha viária do Campo necessárias aos diversos tipos de operações.

Considerando que a Área de Adestramento de Combate abrange toda a extensão do CIG, deve ser realizado o estudo do impacto ambiental em toda área para se evitar futuros questionamentos jurídicos.

Considerar a possibilidade do Centro de Adestramento Leste ter o seu corpo permanente majorado, além da viabilidade de vir a possuir militares das Forças Policiais e das demais Forças Armadas, a exemplo dos Colégios Militares que possuem, em seu corpo de monitores, militares das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, além de militares da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.

Considerar também a possibilidade de aumento do efetivo da OM CIG devido os acréscimos patrimoniais em sua área de responsabilidade. 

 Tendo em vista que o uso da Área de Adestramento de Combate se aplica em proveito do preparo para as Operações de Guerra e de Não Guerra, essa instalação também poderá atuar em proveito das outras Forças Singulares e até mesmo de OSP, no contexto das Op GLO. Nesse caso, cria-se uma janela de oportunidade para captação de recursos oriundos do Ministério da Defesa e Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o ponto de vista do Preparo e Emprego de Tropas para as Op GLO. Cabe ressaltar que, o RJ também concentra uma expressiva quantidade de tropa da Marinha do Brasil, pertencentes ao Corpo de Fuzileiros Navais e Unidades de Operações Especiais (GRUMEC), assim como tropas de Infantaria da Força Aérea, todas empregadas com frequência em Op Urbanas nessa cidade. Ressalta-se também a carência de adestramento dos OSP do RJ, entidades as quais possuem demandas e larga experiência de emprego em combate nessa cidade.” (texto extraído da Diretriz de Iniciação de implantação da Área de Adestramento de Combate do CA-LESTE, atualizado em 16 junho 2020).

 

 

 

 

 

 

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